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Kingdom - caps 522 e 523 - Da esquerda pra direita

Nestes dois capítulos, assim como o próprio título do artigo já diz, literalmente fomos da esquerda para a direita. Inicialmente — para ser mais preciso — durante todo o capítulo 522,  tivemos uma amostra completa da estratégia de Ousen para combater o exército de Kisui, que no caso, era superior tanto numericamente quanto “moralmente”. Já no capítulo 523, tivemos um foco no flanco direito de Qin, que finalmente inicia sua “batalha” contra o flanco esquerdo de Zhao. Durante todo esse capítulo 523, tivemos como protagonistas dois personagens bastante importantes para esse arco em si, no caso: General Akou e Ouhon.




A ideia de Ousen realmente foi excelente. Assim como havia dito anteriormente, a unidade de Mouten realmente era apenas uma isca. Porém, fizeram também bem esse papel de isca, que o plano de Ousen conseguiu ser posto em prática de maneira incrível.


É sabido que o exército de Kisui é numericamente superior ao exército de Mouten. Desde o início, os números absurdos diziam que era impossível Mouten conseguir vencer 30 mil soldados com apenas 5 mil. Entretanto, como iscas — apesar de arriscado, por ser exatos 5 mil homens — a unidade do guri da família Mou se deu muito bem. Aproveitando o embalo, Ousen empacotou mais 20 soldados para atacar desprevenidamente o exército de Kisui. Se aproveitando de uma formação em onda — onde quatro grupos compostos por 5 mil homens cada, um atrás do outro — Ousen conseguiu abalar a moral do exército da moral inabalável. Ao serem pegos desprevenidos, o desespero já havia se instaurado no exército de Kisui. Com a soma da visão de vários destacamentos se aproximando, um após o outro, a moral dos soldados de Kisui simplesmente desabou. Contudo, é importante esclarecer que é apenas uma questão de tempo para Kisui reagir, já que ele entendeu todo o plano arquitetado por Ousen. Todavia, não é como se ele pudesse contra-atacar naquele exato momento, já que a unidade de Mouten se aproveitou de toda aquela confusão para se esconder. Qualquer passo em falso pode ser o fim para o exército de Kisui. Qualquer divisão desnecessária também pode acarretar no fim para o exército do homem de Rigan. Sendo assim, a decisão de permanecerem na mesma posição foi claramente a melhor opção a ser seguida.




Do outro lado do campo de batalha, mais especificamente no flanco direito de Qin, temos Ouhon, que se prepara para entrar no combate ao lado do vassalo de maior importância de Ousen. No início do capítulo 523, teve-se uma página de flashback de um curto diálogo entre Mouten e Ousen, onde o homem mascarado convida o guri para se tornar um de seus vassalos. Porém, Mouten afirma que existe alguém que mereça mais do que ele, se referindo obviamente a Ousen. De certo modo, até entendo a birra do guri da lança, já que ele tem a impressão que nunca consegue fazer nada, já que seu pai está sempre o controlando por trás para garantir a sua segurança. Isso é verdade? Talvez sim, talvez não. Entretanto, é de conhecimento geral que ele é o herdeiro da família Ou, então não seria nada inteligente jogar um de seus herdeiros em um poço de cobras. Se desse para evitar isso, acho que qualquer pai faria-o. Contudo, esse tipo de pensamento vem atormentando Ouhon. O guri desenvolveu uma síndrome da perseguição com o pai. Aliás, Ousen mesmo não aceita as habilidades incríveis de seu filho para evitar expor ele a situações perigosas.



Neste capítulo 523, também tivemos a apresentação de um novo personagem, que no caso, é um ex-vassalo de um dos Três Grandes Céus de Zhao. É impressão minha ou o autor agora quer trabalhar essa ideia de “vassalo”? Sei que isso já tem na obra desde sempre, mas parece que ele tá querendo desenvolver esse conceito aproveitando-se desse arco para tal. Ou pode ser só coisa da minha cabeça mesmo. Além desse ex-vassalo, tivemos a apresentação do “estilo” e da verdadeira força do General Akou. E mais uma vez tivemos uma grande demonstração de força bruta com um banho de sangue dos soldados inimigos. Eu simplesmente acho hilário quando vejo soldados serem cortados igual manteiga.


Só pra concluir, creio que depois de desenvolver um pouco mais do flanco direito, o mangá irá focar na parte central, onde está Shin e sua unidade. Aliás, notou que até agora Riboku não teve nenhum movimento próprio dele? É provável que ele esteja avaliando as ações de Ousen antes de agir. Entretanto, será que haverá tropas o suficiente para Riboku agir no futuro? Ou será que ele pretende atacar Kanki e ignorar completamente Ousen? Por algum motivo, a segunda opção parece mais apetitosa.

Mouten é simplesmente um gênio


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