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Haikyuu!! - cap 270 ao 273 - Bolo de padaria quase sempre não é tão bom quanto bolo caseiro

Um mês, é? Fiquei um tempinho sem escrever sobre Haikyuu, não? Me perdoem por isso! Eu acabei me enrolando com algumas coisinhas e acabou que Haikyuu ficou de lado. Enfim, deixando isso de lado, tá na hora de correr atrás do tempo perdido, certo? Então, neste artigo, analisarei os últimos 4 capítulos de Haikyuu (270, 271, 272 e 274), onde tivemos o seguimento e desenvolvimento da partida entre Karasuno e Inarizaki.



Como vimos no final do capítulo 269, o Nishinoya está sendo pressionado pelos saques do Atsumu; os saques quase sempre são perfeitos e o líbero acaba falhando no recebimento ou recebendo mal, prejudicando de maneira trágica a composição defensiva da Karasuno. Aliás, não é só o time da Karasuno que sai prejudicado com as falhas do Nishinoya, também tem o fato do próprio líbero ficar meio desconcentrado com isso. Para quem não está acostumado à falhar, errar tantas vezes seguidas deve ser extremamente complicado. Apesar do Nishinoya não está demonstrando isso para seus companheiros de equipe, é bem óbvio que ele realmente está incomodado com isso. O capítulo 270 basicamente serviu para isso: para mostrar que o Nishinoya está completamente descontente e que mesmo se esforçando ele não está conseguindo enfrentar o Atsumu de frente.    




Apesar dos pesares, mesmo após alguns pontos perdidos, a Karasuno conseguiu quebrar esse ritmo acelerado de pontos da Inarizaki com o Kageyama, que conseguiu 3 pontos apenas no saque. A determinação, autoconfiança e conformismo do Kageyama são características que fazem o personagem ser “grande”, pois mesmo que ele seja um gênio das quadras de vôlei, ele continua sendo apenas um jogador de vôlei dentre outros vários jogadores de vôlei; não é sempre que ele tem momentos de destaque, quase sempre ele é ofuscado pelo Hinata, mas nesses quatro capítulos é fácil de notar que o levantador da Karasuno está conseguindo se sobrepor a pressão vinda do outro time: com saques perfeitos e ótimos levantamentos. E o interessante é que diferentemente do primeiro set onde basicamente todo o foco ficou nas costas do Ryuu, dessa vez está sendo totalmente diferente, cada capítulo está sendo reservado para um ou dois jogadores ganharem um pouco de destaque, e isso é excelente para o desenvolvimento e enriquecimento desses personagens — tanto da Karasuno quanto da Inarizaki ou da Nekoma.

Seguindo esse mesmo esquema de multi-focos, junto da relevância que Kageyama e Nishinoya receberam nesses últimos capítulos, dois personagens da Inarizaki também contaram com isso, no caso: Rintarou e Alan. É sabido por todos que a Inarizaki é um time de alto nível, então, é mais que óbvio que o time não depende apenas dos gêmeos Atsumu e Osamu para conseguirem conquistar vitórias, na verdade, apenas do diferencial que eles fazem, diria que são apenas a cama elástica para os outros jogadores decolarem de vez. E então, qual é o diferencial dos dois? É dito no capítulo 271 que Rintarou consegue “manipular” o bloqueio do time adversário e isso só é capaz por conta da “elasticidade” do personagem. Ele basicamente, ao invés de movimentar apenas o braço, movimenta seu torso inteiro, fazendo com que seu braço apenas dê o impulso; dessa forma, ele consegue facilmente criar fintas para cima dos bloqueadores, que basicamente caem nelas em todas as oportunidades. Entretanto, já ficou bem óbvio que uma hora ou outra o Tsukki conseguirá quebrar essa “manipulação”, já que o personagem é bastante habilidoso e inteligente, e ainda por cima está empenhado em marcar o Rintarou. Sendo sincero, acho que a única forma de parar ele é justamente com um “poder” imenso de análise, já que analisando os movimentos corporais de Rintarou, provavelmente não seria tão impossível de prever para qual lado ele irá atacar.




Do outro lado, temos Alan — um provável brasileiro (?) — que é dito ser tão forte quanto o Ushijima. Na verdade, ele é até mais completo que o próprio Ushijima, já que além da força tremenda, ele também é bom na defesa, diferentemente do atacante da Shiratorizawa. Além disso, ele também está entre os melhores atacantes do Japão, junto do Bokuto. O problema da Karasuno ao enfrentar ele é que o cara é tão “imparável” quanto o Ushijima. Bom, a estratégia da Karasuno é de cansar o jogador, mais especificamente cansar seus joelhos; a ideia por trás disso é sempre focar nele, fazendo com que ele sempre trabalhe seus joelhos, consequentemente cansando-os. Isso vai dar certo? Se desconsiderarmos esse set atual, caso a Karasuno perca-o, teremos apenas mais um set, ou seja, será que essa estratégia dará frutos?


Aliás, só pra completar mesmo, notaram que o Ryuu agora está abusando dos cortes sem ângulo? Pois é, parece que essa será a especialidade do atacante da Karasuno. Enfim, fechando esse artigo, gostaria de dizer que os quatro capítulos foram consideravelmente bons, apesar da maioria das pessoas estarem reclamando que esse jogo já está durando uns 6 meses, não faz sentido reclamar, já que é uma partida importante do torneio mais importante do Japão. E provavelmente essa partida só deve terminar lá pra dezembro, então só lamento para quem está reclamando de algo tão idiota, pois eu estou amando essa partida. O capítulo 273 se encerrou com o Alan indo pro banco (para descansar), quebrando a estratégia da Karasuno, e fazendo com que o capítulo da Inarizaki — Kita — entre no jogo. Eu definitivamente não sei o que esperar dele, já que nunca havíamos visto o personagem antes, mas ele provavelmente não é “normal” como ele afirmou no final do capítulo, já que é o capitão.

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